Ato pró-Bolsonaro no Rio é marcado por críticas ao STF e ao governo
Público presente e principais discursos
O ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo, 21, no Rio de Janeiro, foi marcado por acusações de parcialidade contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e por manifestações de gratidão ao empresário Elon Musk, dono de empresas como Tesla e SpaceX.
O evento foi o primeiro de uma série de manifestações em que Bolsonaro pretende promover candidatos à prefeitura. Contudo, o público presente foi menor do que o esperado, reunindo 32.750 pessoas, de acordo com o Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP).
O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato pró-Bolsonaro, destacou a importância de mostrar os acontecimentos do país, deixando claro que a principal pauta não era o STF, mas sim o ministro Alexandre de Moraes.
Discurso de Bolsonaro e referências a Elon Musk
No seu discurso, Bolsonaro preferiu tratar de Elon Musk, chamando o empresário de “mito da liberdade” e criticando o governo de Lula. Bolsonaro minimizou as acusações de tentativa de golpe, mencionando um documento encontrado pela Polícia Federal que o envolve. O ex-presidente destacou que a proposta de golpe é algo dentro das atribuições constitucionais do presidente.
Após os discursos, Bolsonaro posou para fotos com aliados no palanque, muitos dos quais devem disputar as eleições de 2024. Na corrida pela prefeitura do Rio, o deputado Alexandre Ramagem deverá ser o representante do bolsonarismo.
Referências a Musk e críticas a instituições
A manifestação ocorreu após Musk começar a instigar uma campanha contra instituições brasileiras com acusações de fraude eleitoral e censura. Bolsonaro pediu aplausos para o bilionário e diversos outros políticos presentes também fizeram menções elogiosas a Musk durante o evento.
Malafaia, em seu discurso, fez duras críticas a Moraes e cobrou a renúncia dos chefes das Forças Armadas, além de classificar Pacheco como “frouxo e covarde”. Os principais objetivos eram contestar as acusações que podem levar Bolsonaro à prisão e apresentar os candidatos bolsonaristas para as próximas eleições.
Exposição de candidatos e posicionamento do PL
O ato também serviu para expor bolsonaristas que serão lançados nas disputas pelas prefeituras nas eleições de outubro. Diversas figuras políticas, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, fizeram discursos durante o evento. O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, apresentou os principais nomes do partido no estado do Rio e também fez menções à importância da democracia e da liberdade de expressão.
Espera-se que os próximos eventos promovidos por Bolsonaro continuem a gerar debates e mobilização política no cenário nacional.
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