
Venezuela: CNE divulga segundo boletim com 96,87% das urnas apuradas
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgou nesta sexta-feira (2) o segundo boletim da eleição ocorrida no último domingo (28), com 96,87% das urnas apuradas. De acordo com o boletim, o atual presidente Nicolás Maduro aparece com 51,95% dos votos, enquanto o candidato opositor, Edmundo González, registra 43,18%. Os demais candidatos somam 4,86% da preferência dos eleitores, e 0,41% dos votos foram nulos.
Participação dos eleitores e total de votos
O poder eleitoral informou que 59,97% dos 21,3 milhões de venezuelanos aptos a votar participaram do pleito. Maduro recebeu 6,4 milhões de votos, enquanto González obteve 5,3 milhões. No entanto, o CNE não divulgou a data em que as atas eleitorais desagregadas por mesa de votação estarão disponíveis, demanda apresentada por países como Brasil, México e Colômbia.
Ataques cibernéticos e divulgação de resultados
O presidente do CNE, Elvis Amoroso, justificou o atraso na publicação dos dados devido a um ataque cibernético contra as telecomunicações da Venezuela. Segundo Amoroso, “ataques informáticos massivos de diferentes partes do mundo contra a infraestrutura tecnológica do Poder Eleitoral e das principais empresas de telecomunicações do Estado atrasaram a transmissão das atas e o processo de divulgação dos resultados”.
Ainda de acordo com Amoroso, houve agressões terroristas, incluindo o incêndio de gabinetes eleitorais regionais, centros de votação e centros de transmissão de contingências. Apesar dos incidentes, o CNE conseguiu transmitir a maioria das atas até o momento.
Contestação e investigação
A oposição contestou os resultados divulgados, publicando supostas atas eleitorais em um site na internet que indicariam a vitória de Edmundo González. Na quinta-feira (1º), o governo dos Estados Unidos reconheceu os dados apresentados pela oposição.
Nicolás Maduro entrou com um recurso no Tribunal Superior de Justiça (TSJ) da Venezuela, solicitando uma investigação sobre o resultado eleitoral. Uma audiência foi marcada para esta sexta-feira na Corte Suprema para iniciar as investigações do processo eleitoral.
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