A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) tem impactado de forma significativa a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Desde o início da propagação do vírus, inúmeros países têm adotado medidas de contenção para tentar controlar a disseminação da doença e proteger a saúde de seus cidadãos.



No Brasil, a situação não é diferente. Com um aumento constante no número de casos confirmados e de óbitos, o país tem enfrentado desafios tanto na área da saúde quanto na economia. O sistema de saúde tem sofrido com a falta de leitos e equipamentos necessários para atender a demanda crescente de pacientes infectados, enquanto o setor produtivo tem sido impactado pela queda na demanda e nas restrições de circulação.



Diante desse cenário, o governo brasileiro tem buscado estratégias para lidar com a crise causada pela pandemia. Uma das medidas adotadas foi a implementação do auxílio emergencial, um benefício destinado a trabalhadores informais, autônomos e desempregados que tiveram sua renda afetada pela pandemia. O auxílio tem sido fundamental para garantir a subsistência de milhões de brasileiros que se encontram em situação de vulnerabilidade.



Além do auxílio emergencial, o governo tem tomado outras medidas para tentar minimizar os impactos da pandemia na economia. Foram implementadas linhas de crédito para empresas, redução de impostos e flexibilização de normas trabalhistas, com o objetivo de estimular a retomada da atividade econômica e preservar empregos.



No entanto, apesar dos esforços do governo, a situação ainda é preocupante. O número de casos e óbitos continua aumentando, o sistema de saúde está sobrecarregado e a economia enfrenta um cenário de incertezas. Diante desse quadro, é fundamental que a população continue seguindo as recomendações das autoridades de saúde, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social, para conter a propagação do vírus.



Além disso, é importante que o governo adote medidas mais eficazes para enfrentar a crise, como a ampliação do acesso à saúde, o fortalecimento do sistema de vigilância epidemiológica e a implementação de políticas de apoio aos setores mais afetados pela pandemia. Somente com a união de esforços entre poder público e sociedade será possível superar os desafios impostos pela COVID-19.



Diante da gravidade da situação, é fundamental que a população esteja bem informada sobre a evolução da pandemia e as medidas adotadas para enfrentá-la. Por isso, é importante que os veículos de comunicação continuem cumprindo seu papel de informar a sociedade de forma clara e objetiva, contribuindo para a conscientização e a mobilização da população.



Em meio a tantos desafios e incertezas, é fundamental que a sociedade brasileira mantenha a esperança e a solidariedade. A pandemia tem mostrado que é preciso unir esforços e trabalhar juntos para superar os obstáculos e construir um futuro melhor para todos. Com responsabilidade e cooperação, será possível vencer essa crise e retomar o caminho do desenvolvimento e do progresso.



Portanto, é fundamental que cada cidadão faça a sua parte, seguindo as recomendações das autoridades de saúde, respeitando as medidas de isolamento social e contribuindo para o bem-estar coletivo. Somente com a colaboração de todos será possível superar os desafios impostos pela pandemia e construir um novo futuro para o Brasil e para o mundo.


O aumento do uso de internet e posse de celular entre crianças brasileiras até 8 anos

Nos últimos dez anos, o uso de internet e a posse de aparelho celular cresceram entre as crianças brasileiras até 8 anos. Considerando-se a faixa etária de 0 a 2 anos, a proporção de crianças usuárias de internet saltou de 9% em 2015 para 44% no ano passado. Já na faixa etária de 3 a 5 anos, o salto foi de 26% para 71% no mesmo período e, entre 6 e 8 anos, o uso dobrou, passando de 41% para 82%. 1739307555 363 ebc

O estudo inédito do Cetic.br

Os dados estão no estudo inédito produzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), que foi lançado nesta terça-feira (11), durante o Dia da Internet Segura, que está sendo celebrado em um evento na capital paulista. O estudo foi feito com base nas pesquisas TIC Domicílios e TIC Kids Online Brasil referentes ao período entre 2015 e 2024.

“Esse dado precisa ser melhor investigado no futuro para a gente entender quais são os tipos de uso. A gente sabe que muitas vezes esse uso é para assistir programas ou conteúdos, não necessariamente é um uso muito ativo da internet. Mas isso já mostra que a tecnologia está presente nos domicílios para essa faixa etária”, explica o coordenador-geral de pesquisas do Cetic.br, Fábio Senne.

A proporção de crianças que possuíam celular próprio subiu entre 2015 e 2024: de 3% para 5% na faixa de 0 a 2 anos; de 6% para 20% na de 3 a 5 anos e de 18% para 36% na faixa etária de 6 a 8 anos.

No caso do computador, no entanto, aconteceu o contrário. Em 2015, 26% das crianças de 3 a 5 anos e 39% das de 6 a 8 anos utilizavam esse tipo de equipamento. Em 2024, as proporções diminuíram para 17% e 26%, respectivamente.

Diferenças entre classes sociais

O estudo apontou ainda que o uso de tecnologias digitais por crianças de até 8 anos varia conforme as condições econômicas, sendo menor entre os mais pobres. Entre as crianças de domicílios de classes AB, por exemplo, 45% daquelas com idades de 0 a 2 anos, 90% das de 3 a 5 anos e 97% das de 6 a 8 anos foram usuárias da internet em 2024. Na classe C, as porcentagens foram de 47%, 77% e 88%, respectivamente. Já entre as de classes DE, os mesmos indicadores somaram 40%, 60% e 69%.

O mesmo acontece quando se verificam as diferenças quanto à posse de aparelho celular. Na faixa de 0 a 2 anos, as proporções das crianças que têm o dispositivo correspondem a 11% (classes AB), enquanto nas classes D e E isso representava apenas 4%.

Quando se considera a faixa etária entre 3 e 5 anos, a proporção variava entre 26% (classes AB) a 13% (classes DE). Na faixa etária de crianças entre 6 e 8 anos, a posse de celular corresponde a 40% nas classes AB, 42% (classe C) e 27% (classes DE).

O impacto da pandemia

Tanto o uso quanto a posse de celular foram intensificados nessa faixa etária com a pandemia do novo coronavírus. “É interessante notar como a pandemia acabou provocando um novo patamar. Houve crescimento em todo o período [de dez anos], mas o crescimento entre pré e pós pandemia acabou colocando isso em um patamar acima, com crianças a partir dos 3 anos já tendo seu próprio dispositivo”, disse Senne.

Quanto à posse do aparelho, houve uma grande mudança no período antes e após a pandemia. Os números ficaram estáveis de 2015 a 2019, cresceram em 2021 e voltaram a se estabilizar em patamar mais elevado até 2024. As variações mais significativas foram verificadas nas faixas de 3 a 5 anos, que passou de 12% em 2019 para 19% em 2021, e na de 6 a 8 anos, que subiu de 22% para 33% em 2021 no mesmo período.

“Os celulares viraram dispositivos mais do dia a dia de crianças e adolescentes, principalmente naquele momento ali de restrição. E também o acesso à internet seguiu com um crescimento muito grande após a pandemia”, acrescentou o diretor.

Fonte: Agência Brasil

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