Lula comenta planos para seu assassinato e golpe de Estado em 2022
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta quinta-feira (21), os planos para seu assassinato, em 2022, em tentativa de golpe de Estado elaborado por militares. Lula agradeceu por estar vivo após a tentativa de envenenamento, que não foi bem-sucedida. Durante discurso no Palácio do Planalto, o presidente mencionou a importância de construir um país sem perseguições e ódio, destacando a necessidade de governar com base em números e resultados.
Discurso de Lula no Palácio do Planalto
Lula discursou no Palácio do Planalto durante cerimônia para apresentação de revisão de contratos de concessão de rodovias e atração de investimentos privados em infraestrutura de transporte. Ele ressaltou a importância de construir um país sem perseguições e ódio, baseando a governança em números e resultados concretos.
“Eu não quero envenenar ninguém, eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato, que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Eu quero medir com números quem fez mais escola, quem cuidou dos mais dos pobres, quem fez mais estradas, mais pontes, quem pagou mais salário mínimo nesse país, é isso que eu quero medir porque é isso que conta no resultado da governança”, afirmou o presidente.
Operação da Polícia Federal desarticula plano golpista
No dia 19 de novembro, a Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular uma organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula após o pleito de 2022. O plano incluía o assassinato de Lula, do vice-presidente Alckmin e do ministro Alexandre Moraes, do STF. O documento golpista, impresso no Palácio do Planalto em novembro de 2024, previa o uso de envenenamento, explosivos e armamento pesado para “neutralizar” as autoridades.
Um dos presos na Operação Contragolpe afirmou que Jair Bolsonaro deu aval para um plano golpista até 31 de dezembro de 2022. A investigação da PF identificou que um “gabinete de crise” seria instalado após os assassinatos, com um núcleo de militares utilizando conhecimento técnico-militar para planejar e executar ações ilícitas.
Esses acontecimentos recentes colocaram em evidência a fragilidade democrática do país e a importância de preservar a estabilidade política e institucional. A sociedade civil e as instituições democráticas devem permanecer vigilantes e atuantes para garantir o respeito à Constituição e à democracia brasileira.
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