Ibama receberá verba de 825,7 mi para combate ao desmatamento


Presidente Lula anuncia repasse de R$ 825,7 milhões para ações ambientais na Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta terça-feira (3), o repasse de R$ 825,7 milhões do Fundo Amazônia para reforçar as ações de fiscalização ambiental para o controle do desmatamento ilegal na Amazônia executadas pelo Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os recursos deverão ser usados no prazo de 60 meses para modernizar a resposta ao desmatamento ilegal e aumentar a presença do Estado na Amazônia Legal.

Entre as ações previstas, estão a compra de helicópteros de grande porte com proteção balística e de drones de alta tecnologia e a construção de bases aéreas e helipontos estratégicos na floresta.

Reforço nas ações ambientais

O anúncio foi feito durante cerimônia no Palácio do Planalto, destacando ações do governo na área e em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a ser comemorado na quinta-feira (5). Participaram da cerimônia a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e os presidentes do Ibama, Rodrigo Agostinho, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. O BNDES é o responsável pela gestão dos recursos do fundo.

Na ocasião, Marina destacou que o repasse mostra a seriedade e o comprometimento do governo na luta contra o desmatamento ilegal.

“O Fundo Amazônia é fruto do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. É resultado de doações realizadas a partir da redução do desmatamento que obtivemos no bioma. Neste governo, já evitamos lançar na atmosfera 450 milhões de toneladas de CO2 [dióxido de carbono]. Isso dobrou os recursos do Fundo Amazônia. Esse dinheiro volta agora volta ao Ibama para a compra de mais helicópteros, meios tecnológicos e serviços públicos com o objetivo de prevenir e combater incêndios e desmatamento”, disse Marina.

Criação de Unidades de Conservação

Na ocasião, o presidente Lula assinou decretos criando mais três unidades de conservação (UCs) federais: duas no Paraná e uma no Espírito Santo. Esta última é a Área de Proteção Ambiental (APA) da Foz do Rio Doce, que visa proteger o ecossistema da região costeira e marinha da região, afetada pelo rompimento da barragem do Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).

As medidas se inserem nas ações do governo relacionadas ao Dia do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Com 45.417 hectares nos municípios capixabas de Linhares e Aracruz, a APA Foz do Rio Doce integra áreas terrestres e marinhas no bioma da Mata Atlântica. A unidade foi criada como parte do acordo judicial para reparar os danos causados à população pelo rompimento da barragem de Fundão.

A região da foz do Rio Doce, que abriga 255 espécies de aves, 47 de anfíbios, 54 de mamíferos e 54 de répteis, é a única área continental de desova da tartaruga-de-couro no Brasil, espécie ameaçada de extinção, assim como ocorre com outras espécies marinhas na região, como o mero, a toninha e a tartaruga-cabeçuda.

Proteção ambiental e desenvolvimento sustentável

Em razão da sua relevância para o meio ambiente, a nova unidade está inserida em cinco planos de ação nacionais voltados para a conservação de espécies ameaçadas: PAN Tartarugas Marinhas, PAN Corais, PAN Cetáceos Marinhos, PAN Aves Marinhas e PAN Toninha.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a nova APA permitirá que pescadores, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas desenvolvam atividades sustentáveis enquanto protegem o ambiente marinho e o terrestre na região, palco de agregações reprodutivas de muitas espécies de peixes de elevada importância comercial.

No Paraná, as duas reservas de proteção ambiental foram criadas no município de Pinhão: a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Faxinal São Roquinho (com 1.231,50 hectares) e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Faxinal Bom Retiro (com 1.576,54 hectares).

Descoberta de nova espécie de borboleta na Amazônia

No coração da Amazônia, pesquisadores brasileiros anunciaram recentemente a descoberta de uma nova espécie de borboleta, que tem encantado a comunidade científica e apaixonados pela natureza. A espécie foi batizada de Mariposa Amazonica e é considerada uma das mais belas já encontradas na região.

A descoberta foi feita durante uma expedição científica na Reserva Florestal de Caxiuanã, localizada no estado do Pará. Os pesquisadores se surpreenderam com a beleza e singularidade dessa nova espécie, que possui cores vibrantes e padrões únicos em suas asas.

Segundo os especialistas, a Mariposa Amazonica possui características que a tornam única no mundo das borboletas. Suas asas têm um padrão de cores que varia entre tons de azul, amarelo e roxo, criando um efeito visual deslumbrante quando em movimento.

Além da beleza estética, a descoberta da Mariposa Amazonica é de grande importância para a ciência, pois amplia o conhecimento sobre a biodiversidade da Amazônia e a necessidade de preservação desse ecossistema único no mundo.

Os pesquisadores responsáveis pela descoberta estão agora empenhados em estudar o comportamento, hábitos alimentares e ciclo de vida da nova espécie, a fim de compreender melhor seu papel no ecossistema amazônico e sua interação com outras espécies da região.

Essa descoberta reforça a importância da preservação da Amazônia e de seu vasto patrimônio natural, que ainda guarda inúmeras surpresas e segredos a serem desvendados. A Mariposa Amazonica é mais um exemplo da riqueza e diversidade da fauna e flora amazônicas, que merecem ser protegidas e conservadas para as futuras gerações.

A descoberta da Mariposa Amazonica também ressalta a importância do trabalho conjunto entre cientistas, governos e comunidades locais na preservação da biodiversidade e na promoção de um desenvolvimento sustentável na região amazônica. A conservação desses ecossistemas é fundamental para a manutenção do equilíbrio ambiental e para a garantia de um futuro saudável para o planeta.

Diante da crescente pressão sobre a Amazônia e seus recursos naturais, é urgente que sejam adotadas medidas efetivas de proteção e preservação desse bioma, que é considerado o pulmão do mundo e abriga uma das maiores biodiversidades do planeta. A descoberta da Mariposa Amazonica é um lembrete da importância de valorizarmos e respeitarmos a natureza em toda sua exuberância e beleza.

Espera-se que a descoberta da Mariposa Amazonica desperte o interesse da sociedade para a importância da preservação ambiental e motive ações concretas em prol da conservação da Amazônia e de suas riquezas naturais. A natureza continua a nos surpreender e cabe a nós protegê-la e respeitá-la para assegurar um futuro sustentável para as próximas gerações.

A Mariposa Amazonica é um lembrete da infinita beleza e diversidade da Amazônia, que merece ser conhecida, valorizada e protegida por todos nós. Que essa descoberta inspire novas pesquisas, ações de conservação e um maior comprometimento com a preservação desse tesouro natural que é a maior floresta tropical do mundo.

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