Novo estudo revela impacto da pandemia na economia mundial



Um estudo recente realizado por economistas renomados analisou o impacto da pandemia de Covid-19 na economia mundial. Os resultados apontam para uma crise sem precedentes, com repercussões que devem ser sentidas por muitos anos.



De acordo com o estudo, a pandemia causou uma contração econômica global de 3,5% em 2020, o que representa a maior queda desde a Grande Depressão na década de 1930. Países de todos os continentes foram afetados, com consequências devastadoras para diversos setores da economia.



Um dos principais fatores apontados no estudo como responsável pela crise econômica foi o fechamento de fronteiras e as restrições de viagens impostas para conter a propagação do vírus. Isso levou ao colapso do turismo internacional, um dos setores mais impactados pela pandemia.



Além disso, as medidas de lockdown adotadas por muitos países para conter o avanço da Covid-19 causaram o fechamento de empresas e o aumento do desemprego em larga escala. Milhões de pessoas perderam seus empregos e muitas empresas tiveram que fechar as portas definitivamente.



O estudo também aponta para a desigualdade social como um dos principais problemas agravados pela pandemia. Os mais vulneráveis foram os mais afetados, com a falta de acesso a serviços básicos como saúde e educação, agravando ainda mais as desigualdades existentes.



Para tentar mitigar os impactos econômicos da pandemia, diversos governos ao redor do mundo adotaram medidas de estímulo, como programas de auxílio emergencial e pacotes de incentivo para a retomada da economia. No entanto, os resultados dessas ações ainda não foram suficientes para reverter completamente a crise.



O estudo também alerta para os desafios que ainda estão por vir, como a recuperação lenta de diversos setores da economia e o aumento da dívida pública em muitos países. Além disso, a incerteza em relação à eficácia das vacinas e o surgimento de novas variantes do vírus são fatores que podem prolongar os efeitos da pandemia na economia global.



Diante desse cenário desafiador, os economistas responsáveis pelo estudo destacam a importância da cooperação internacional e da adoção de políticas coordenadas para enfrentar a crise. A solidariedade entre os países e o investimento em saúde e educação são apontados como fundamentais para a superação dos impactos da pandemia.



Em resumo, o estudo revela que a pandemia de Covid-19 causou uma crise econômica sem precedentes, com consequências devastadoras para a economia mundial. A recuperação será um processo longo e complexo, que exigirá esforços conjuntos e políticas eficazes para garantir a retomada do crescimento e a redução das desigualdades.




Dólar atinge novo recorde e presidente do Senado fala sobre reforma tributária

Na última sexta-feira (29), o dólar atingiu um novo recorde, ultrapassando a marca de R$ 6,10. Diante desse cenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), emitiu uma nota na qual abordou a questão da reforma tributária da renda, condicionando-a à existência de condições fiscais favoráveis.

Reforma tributária e isenção de IR

Pacheco afirmou que a reforma tributária da renda, incluindo a isenção do Imposto de Renda (IR), só poderá ser considerada caso haja respaldo nas condições fiscais. Ele ressaltou que a discussão sobre a isenção de IR é um tema futuro que dependerá da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza sem aumento de impostos.

Analistas de mercado apontam que a valorização do dólar está relacionada ao anúncio do governo de isentar do IR aqueles que recebem até R$ 5 mil mensais, enquanto aumenta em 10% a tributação para quem ganha acima de R$ 50 mil.

Reação do mercado financeiro

O diretor executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI) e professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), André Roncaglia, destacou que a reação do mercado financeiro à proposta foi defensiva. Os gestores de ativos financeiros demonstraram preocupação com a tributação dos mais ricos, que atualmente não pagam impostos sobre dividendos.

Roncaglia explicou que a mensagem foi mal recebida pelo mercado, que esperava cortes de gastos e agora se vê diante da possibilidade de aumentar a tributação sobre os rendimentos do topo da pirâmide. Essa incerteza levou os investidores a adotarem uma postura defensiva, impactando negativamente o real.

Expectativas futuras

O economista e professor da UnB César Bergo ponderou que o mercado exagerou na sua reação, uma vez que as propostas de isenção do IR serão discutidas apenas em 2025, com possível vigência em 2026. Bergo ressaltou que a especulação momentânea pode diminuir à medida que as medidas sejam esclarecidas, o que poderá resultar em menos volatilidade no dólar nos próximos dias.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao apresentar as propostas aos líderes do Senado, enfatizou que as mudanças na reforma tributária terão um impacto fiscal neutro. Ele destacou que qualquer isenção de um lado terá que ser compensada por outra fonte de receita, garantindo a neutralidade fiscal.

Corte de gastos e responsabilidade fiscal

Pacheco também abordou as propostas de corte de gastos, que visam reduzir as despesas em cerca de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e até R$ 327 bilhões em cinco anos. Ele ressaltou a importância do apoio do Congresso Nacional a essas medidas, enfatizando a necessidade de controle, governança, conformidade e corte de gastos para garantir a responsabilidade fiscal.

Diante desse cenário de incertezas e ajustes, o mercado financeiro e os investidores aguardam por mais clareza e detalhes sobre as propostas, visando uma maior estabilidade econômica e fiscal no país.

Fonte: Agência Brasil

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