Falhas em bandas base 5G podem ser exploradas para espionar celulares
Um estudo apresentado por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, apontou que falhas em bandas base 5G podem ser exploradas para espionar celulares conectados às redes de última geração. As vulnerabilidades encontradas afetam dispositivos de várias marcas diferentes.
Tecnologia e segurança em alerta
Durante experimentos realizados pelos especialistas, foi constatado que smartphones com bandas base 5G vulneráveis poderiam se conectar a uma estação base falsa, dando início a um ataque cibernético sem que os usuários percebessem. A partir desta falha, era possível direcionar o dispositivo para sites falsos e realizar diversas atividades maliciosas.
Além disso, os pesquisadores conseguiram simular ataques aos celulares vulneráveis, demonstrando a possibilidade de espioná-los através dessas brechas de segurança. Durante esses ataques, as vítimas poderiam fornecer suas credenciais ao acessarem páginas fraudulentas que simulavam ser sites conhecidos, como Facebook ou Gmail.
Modificação de conexões e correções necessárias
O estudo apontou que a exploração das vulnerabilidades nas bandas base dos celulares 5G poderia permitir a modificação do padrão de conexão do aparelho, levando-o a redes 4G ou protocolos mais antigos. Dessa forma, a espionagem das comunicações nos dispositivos se tornava mais fácil.
Diante da gravidade do problema, fabricantes como Samsung, Qualcomm e MediaTek foram alertados sobre as falhas nas bandas base identificadas pelos pesquisadores. Algumas empresas, como Samsung e Google, agiram rapidamente e lançaram correções para 12 falhas diferentes nessas bandas base, garantindo mais segurança aos usuários de seus dispositivos.
Empresas respondem às vulnerabilidades
Após serem informadas sobre as brechas de segurança, Samsung e Google confirmaram a disponibilidade das correções necessárias para resolver os problemas identificados. No entanto, Qualcomm e MediaTek ainda não se pronunciaram a respeito das falhas apresentadas no estudo.
As medidas corretivas adotadas pelas empresas visam garantir a segurança dos usuários de smartphones, impedindo a exploração de vulnerabilidades que possibilitavam a espionagem de comunicações e o direcionamento para sites maliciosos.
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