Guerra na Faixa de Gaza Completa seu Décimo Mês
A guerra na Faixa de Gaza completou, nesta quarta-feira (7), o seu décimo mês, em um contexto de crescente tensão no Oriente Médio e depois de o Hamas ter nomeado Yahya Sinwar como seu novo líder, um dos homens mais procurados por Israel, que prometeu eliminá-lo.
Sinwar assume liderança do Hamas
Sinwar, até agora chefe do movimento islamista palestino em Gaza, substituiu o líder político da organização, Ismail Haniyeh, assassinado em 31 de julho em Teerã.
Acusações contra Sinwar
Israel acusa Sinwar, de 61 anos, de ser um dos mentores do ataque mortal executado em 7 de outubro pelo Hamas em território israelense que desencadeou a guerra.
Tensões no Oriente Médio
A guerra, que deixou dezenas de milhares de mortos no estreito e sitiado território palestino, também reacendeu as tensões no Oriente Médio, entre o Irã e seus aliados – incluindo o Hezbollah libanês – de um lado, e Israel, do outro.
Repercussões dos assassinatos
O temor de uma conflagração regional se intensificou após o assassinato de Ismail Haniyeh, atribuído a Israel, e de Fuad Shukr, o comandante militar do Hezbollah morto em 30 de julho em um bombardeio israelense perto de Beirute.
Reunião da Organização para a Cooperação Islâmica
Nesta quarta-feira, a Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) se reunirá na Arábia Saudita, a pedido da “Palestina e do Irã”, para alcançar “uma posição islâmica unificada” na região, segundo uma fonte da OCI.
Pressão por um cessar-fogo
Diante do risco de a guerra se alastrar, a comunidade internacional trabalha incansavelmente para tentar acalmar a situação e relançar as negociações para um cessar-fogo e a libertação dos reféns detidos em Gaza.
Declarações e tensões diplomáticas
Os contatos diplomáticos se multiplicam, especialmente entre os países mediadores do conflito em Gaza: Estados Unidos, Catar e Egito.
Apelos por moderação
Pela primeira vez, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos pediu publicamente ao Irã e a Israel que evitem uma “escalada” para um novo conflito militar.
Situação atual e possíveis desdobramentos
Israel está em alerta há quase uma semana, aguardando a resposta prometida do Irã e de seus aliados. No entanto, segundo um diplomata europeu em Tel Aviv, a falta de alterações nas instruções dadas pelo Exército aos civis significa, em teoria, que não se espera um ataque iminente.
A tensão também reina no Líbano, onde aviões militares israelenses sobrevoaram a capital, Beirute, na terça-feira, quebrando a barreira do som e semeando o pânico.
Vários países pediram aos seus cidadãos que abandonassem o Líbano e algumas companhias aéreas suspenderam voos para Beirute.
A companhia alemã Lufthansa prorrogou nesta quarta-feira a sua decisão de evitar o espaço aéreo iraniano e iraquiano até 13 de agosto, assim como a suspensão dos seus voos para Tel Aviv, Beirute, Teerã, Amã e Erbil até a mesma data.
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