Consumidores de energia do RS terão 2 meses sem reajuste de tarifa.

ANEEL decide manter tarifas de energia da RGE Sul por dois meses

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta terça-feira (18), a prorrogação do reajuste tarifário da companhia Rio Grande Energia (RGE Sul) Distribuidora de Energia por mais dois meses. O aumento programado para esta quarta-feira (19) foi adiado e só entrará em vigor após 18 de agosto.

Impacto no reajuste da tarifa

Originalmente, a previsão era de um aumento médio de 1,10% nas tarifas para todos os consumidores da RGE Sul. Esse reajuste seria de -3,99% para os consumidores de alta tensão e 3,72% para os de baixa tensão, sendo 3,13% para clientes residenciais nessa categoria.

Calamidade pública no Rio Grande do Sul

Em maio deste ano, o governo do Rio Grande do Sul decretou situação de calamidade pública devido aos danos causados pelas chuvas intensas. Essa medida foi reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

A RGE Sul explicou que, durante os eventos climáticos extremos que afetaram os primeiros 336 municípios, a distribuidora atendia 271 dessas cidades. Diante desse cenário, a concessionária considerou inviável aplicar um reajuste tarifário significativo nesse momento, visando não agravar ainda mais a situação econômica de seus clientes.

Proposta de prorrogação

Diante desse contexto, a companhia propôs à Aneel a prorrogação do reajuste por dois meses, buscando minimizar os impactos econômicos que os consumidores enfrentarão nos próximos meses.

O processo de cálculo do preço da energia elétrica

Segundo a Aneel, o preço da energia elétrica é avaliado anualmente pela diretoria da agência, garantindo o fornecimento de energia de qualidade à população e garantindo os recursos necessários para manter as operações das empresas do setor.

Comitê de crise e medidas adotadas

Em 3 de maio, a Aneel criou um comitê de crise para acompanhar as ações no estado do Rio Grande do Sul. Desde então, a agência tem flexibilizado as regras de comercialização da energia elétrica para que as empresas possam concentrar esforços na recuperação da infraestrutura e no atendimento aos consumidores afetados pelo evento climático.

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