Manifestação contra PEC das Praias gera protestos em Ipanema
No último domingo (9), manifestantes se reuniram na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, para protestar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022, conhecida como PEC das Praias. A medida, que já foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e agora está em discussão no Senado Federal, propõe alterações na Constituição Federal, estabelecendo novas diretrizes para a propriedade e gestão dos terrenos de marinha.
Panorama do protesto
Os manifestantes, munidos de cartazes contra a PEC, ergueram slogans como “a praia é do povo”, recolhendo assinaturas contra a proposta e isolando uma parte da areia de Ipanema com fita preta e amarela, simulando uma “privatização” da praia.
Posicionamentos dos manifestantes e organizadores
O deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ), um dos organizadores do protesto, expressou sua preocupação em relação à PEC, destacando que a proposta apresenta impactos negativos tanto ambientais quanto sociais. Segundo Minc, ao privatizar áreas contíguas à praia, a proposta restringe o acesso, limitando uma das poucas atividades de lazer acessíveis à população.
Além disso, pescadores da região de Sepetiba, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, também marcaram presença no protesto, temendo prejuízos em suas atividades caso a PEC seja aprovada. Cláudio Nei, pescador local, expressou preocupação com a possibilidade de perder acesso às áreas costeiras necessárias para sua subsistência.
Ao final do protesto, a mensagem de resistência contra a PEC das Praias foi clara: a população rejeita qualquer medida que limite o acesso público às praias e áreas costeiras, destacando a importância desses espaços para a vida cotidiana e as atividades econômicas de diversos segmentos da sociedade.
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