Funcionários de OpenAI e DeepMind criticam empresas de IA

O perigo da inteligência artificial: especialistas publicam carta aberta

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico

Um grupo de especialistas em inteligência artificial (IA), composto por atuais e ex-funcionários de empresas do setor, divulgou uma carta aberta apontando os perigos dessa tecnologia. A carta, intitulada “O direito de alertar sobre inteligência artificial avançada”, é assinada por 13 pessoas, sendo a maioria ex-colaboradores da OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT.

Outros dois participantes, um atualmente empregado e outro ex-colaborador, são do laboratório de IA DeepMind, ligado ao Google, sendo que um deles também trabalhou na Anthropic, responsável pelo chatbot Claude.

O que diz a carta aberta sobre IA

O conteúdo da carta critica a postura das empresas de IA em relação à transparência e operação responsável da tecnologia. O grupo destaca a falta de abertura das companhias em compartilhar informações com a sociedade, enfatizando a importância de governos, entidades independentes e a população terem acesso a esses dados.

Segundo o texto, as empresas de IA têm forte incentivo financeiro para evitar uma supervisão eficaz, demonstrando preocupação com a falta de transparência e governança corporativa insuficiente nesse contexto.

Como regular a atividade das empresas de IA?

Os especialistas propõem que as empresas de IA não restrinjam críticas de funcionários e estabeleçam processos confiáveis e anônimos para alertas e relatórios de riscos. Além disso, é enfatizada a importância de apoiar uma cultura de críticas abertas e permitir que os funcionários relatem problemas das tecnologias ao público.

Recentemente, a OpenAI criou um comitê de Segurança e Proteção para supervisionar suas operações com IA, mesmo após utilizar uma voz similar à de Scarlett Johansson em seu chatbot, mesmo com a negativa da atriz.

Até o momento, as empresas DeepMind, OpenAI e Anthropic não se pronunciaram sobre a carta aberta. O documento completo pode ser acessado em inglês através deste link.

Fonte: Tecmundo

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