Governo avalia medidas legais para apoiar empresas do RS

Ministro busca alternativa legal para socorrer empresas gaúchas afetadas pelas chuvas

O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, afirmou neste domingo (2) que o governo federal está em busca de uma alternativa legal para socorrer financeiramente as empresas gaúchas afetadas pelas chuvas do último mês. O objetivo é evitar demissões e garantir a saúde financeira dos negócios.

Manutenção dos postos de trabalho

Durante uma entrevista ao CanalGov, em visita à cidade de Muçum, no Vale do Taquari, uma das regiões severamente afetadas pelas chuvas, Pimenta ressaltou a importância de manter os postos de trabalho. Ele afirmou que será acelerado o debate sobre o assunto e que já vem discutindo a questão com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Medidas anunciadas pelo governo federal

O ministro destacou que várias reuniões já foram realizadas e alguns acordos fechados com empresas e setores. O objetivo é encontrar mecanismos que garantam a manutenção dos empregos, além de buscar apoio na legislação para que as empresas recebam suporte do governo federal e não rompam o vínculo empregatício com seus funcionários. Pimenta também mencionou as linhas de financiamento operadas por bancos públicos com juros abaixo da inflação como uma das iniciativas já anunciadas.

Apoio federal e estadual essenciais

O prefeito de Muçum, Mateus Trojan, ressaltou a importância do apoio federal e estadual às empresas para evitar um colapso econômico e social no estado. Ele afirmou que é necessário um olhar especial para superar as consequências das chuvas e evitar uma evasão em massa da população e empobrecimento da cidade. As linhas de crédito divulgadas serão fundamentais para a recuperação das empresas.

Inspeção no Aeroporto Internacional Salgado Filho e ampliação de leitos hospitalares

Nesta segunda-feira (3), o ministro Pimenta deve inspecionar o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, na companhia de técnicos do Ministério de Portos e Aeroportos e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O terminal está fechado desde o dia 3 de maio devido às chuvas, com parte das instalações ainda alagadas. Além disso, uma das prioridades desta semana será a ampliação emergencial do número de leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que vários hospitais públicos estão comprometidos.

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