Levantamento mostra que os mais afetados pela falta de saneamento básico são os mais pobres
A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon-Sindcon) divulgou, nesta quinta-feira (4), um levantamento que revela o impacto da falta de saneamento básico nos mais pobres do país.
Desigualdade na conectividade à rede de água e saneamento
De acordo com o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo. Enquanto isso, 74,5% das pessoas que não têm acesso à rede de coleta de esgoto também possuem renda mensal abaixo de um salário mínimo.
Impacto da renda na disponibilidade de serviços
O levantamento também aponta que tanto a coleta de esgoto quanto o fornecimento de água atingem níveis superiores a 90% para as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos. A universalização do saneamento no país está prevista para 2033, conforme estabelecido pelo marco legal do setor.
Desafios e avanços no setor de saneamento
Christianne Dias, diretora executiva da Abcon Sindcon, ressalta que, apesar dos avanços promovidos pelo Marco Legal do Saneamento em vigor há quatro anos, ainda há desafios a serem superados até a universalização dos serviços de água e esgoto. Ela destaca a necessidade de considerar o saneamento uma prioridade nacional, inclusive no contexto da reforma tributária.
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